102/365 - Todos temos duas vidas!


 Bem-vindos!

Já pararam para pensar sobre a vida que estão a viver? Será que estamos a aproveitar ao máximo cada momento? Será que estamos a viver a vida que verdadeiramente desejamos? Estas são perguntas que muitas vezes passam despercebidas no meio da correria do dia a dia. Mas será que todos nós temos realmente duas vidas? Vamos explorar esta reflexão intrigante e inspiradora.

A frase "Todos temos duas vidas, aquela que vivemos e a que vivemos quando descobrimos que só temos uma" é atribuída ao renomado autor e poeta brasileiro Mário Quintana. Esta citação convida a refletir sobre a forma como estamos a viver as nossas vidas e se estamos a aproveitar verdadeiramente cada momento.

Ao longo deste artigo, abordamos diferentes perspectivas sobre a ideia de termos duas vidas. Vamos refletir sobre como a consciência da finitude da nossa existência tem impacto na nossa forma de viver e ver o mundo à nossa volta. Analisamos como podemos aproveitar ao máximo cada momento e viver uma vida autêntica. 

Inspiramo-nos em algumas frases que trazem insights pertinentes para esta temática, e exploramos como podemos aplicar essas reflexões nas nossas próprias vidas. Afinal, a procura por uma vida plena e significativa é comum a todos nós, e a reflexão sobre a existência e as suas nuances ajuda-nos nessa jornada.

Mergulhamos nesta reflexão instigante sobre a possibilidade de termos duas vidas e descobrir como podemos viver de forma mais consciente, autêntica e plena. Afinal, a vida é uma dádiva preciosa, e cabe a cada um de nós aproveitá-la ao máximo.


[A Vida que Vivemos!]

"A vida não é medida pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram o fôlego." - Autor desconhecido.

A primeira vida que todos nós vivemos é a que nos é dada ao nascer. Crescemos, aprendemos, experimentamos e enfrentamos desafios ao longo dos anos. Seguimos as expectativas da sociedade, à procura do sucesso, dinheiro, conforto e estatuto. Muitas vezes, caímos na rotina, priorizamos compromissos e responsabilidades, sem parar para pensar se estamos realmente contentes e realizados. Acreditamos que essa é a única forma de viver e conformamo-nos com o que é esperado de nós.

No entanto, será que essa é realmente a vida que queremos viver? Será que estamos a aproveitar os momentos que nos tiram o fôlego? Será que estamos verdadeiramente a viver, ou apenas a sobreviver? Essas são questões que muitas vezes nos escapam no turbilhão do quotidiano.

Ao lermos aquela frase somos convidados a refletir sobre a qualidade dos momentos que vivemos, em vez de apenas contar a quantidade de anos que passamos. É um lembrete poderoso de que a vida não se resume a cumprir expectativas externas, mas sim a vivenciar momentos significativos e emocionantes que nos fazem sentir realmente vivos.

É importante questionarmos se estamos apenas a seguir o fluxo da vida, sem nos questionarmos sobre os nossos verdadeiros desejos e anseios. Às vezes, podemo-nos encontrar numa vida que não é realmente nossa, mas sim uma vida moldada pelas expectativas dos outros. É fundamental refletir sobre as nossas escolhas, os nossos valores e os nossos sonhos, e garantir que estejamos a viver uma vida autêntica e verdadeiramente nossa.

Para viver uma vida plena e significativa, precisamos de ter coragem para questionar o "status quo", para procurar o nosso próprio caminho e para fazer escolhas que estejam alinhadas com os nossos verdadeiros desejos e propósito de vida. Não nos podemos simplesmente conformar com a rotina e seguir as expectativas externas sem questionar se isso é o que realmente queremos. É preciso ter coragem para procurar momentos que nos tirem o fôlego, que nos façam sentir vivos e conectados com o que é verdadeiramente importante para nós.

Nessa busca por uma vida autêntica, é importante lembrar que cada pessoa tem uma jornada única. O que pode ser significativo para uma pessoa pode não ser para outra. Portanto, é fundamental respeitar as escolhas e as trajetórias de cada indivíduo, e não julgar ou impor as nossas próprias expectativas sobre como a vida deve ser vivida.


[A Vida que Vivemos Quando Descobrimos que Só Temos uma!]

"Uma vida não vivida é uma vida perdida." - John Lennon.

Mas, em algum momento, muitos de nós têm um despertar. Pode ser um acontecimento marcante, uma perda, uma crise ou uma simples reflexão profunda. Nesse momento, percebemos que a vida é efémera e que o tempo é um recurso valioso e limitado. Descobrimos que só temos uma vida e que é nossa responsabilidade vivê-la plenamente. Começamos a questionar as nossas escolhas, a procurar os nossos verdadeiros desejos e a valorizar as experiências e os relacionamentos significativos.

Esse despertar muitas vezes faz-nos ver a vida de uma nova perspectiva. Percebemos que não nos podemos contentar em apenas seguir a rotina do dia a dia, cumprir expectativas externas ou simplesmente passar o tempo sem um propósito claro. Damo-nos conta de que cada momento é precioso e que não há tempo a perder. Afinal, não sabemos quanto tempo ainda temos nesta única vida que possuímos.

A partir desse momento de consciência, começamos a procurar uma vida autêntica, alinhada com os nossos verdadeiros desejos e valores. Questionamos as nossas escolhas passadas e procuramos fazer escolhas mais conscientes e significativas para o nosso bem-estar e realização pessoal. Valorizamos as experiências que nos trazem alegria, aprendizagem e crescimento, e priorizamos os relacionamentos que são verdadeiramente significativos nas nossas vidas.

Esse despertar também nos leva a sair da nossa zona de conforto e a procurar novas experiências e aventuras. Afinal, percebemos que é nos momentos de desafios e superações que realmente nos sentimos vivos e plenos. Passamos a abraçar o desconhecido, a arriscar e a explorar novos horizontes, sabemos que a vida é curta demais para ficarmos estagnados numa zona de conforto que não nos traz verdadeira felicidade.

Além disso, valorizamos cada momento presente, aprendemos a viver o aqui e agora com plenitude e presença. Deixamos de viver no passado ou no futuro, e passamos a estar verdadeiramente presentes em cada momento da nossa vida, aproveitando-o ao máximo. Afinal, entendemos que o tempo é um recurso irrecuperável, e que não podemos voltar atrás para viver novamente o que já passou.

Faz-nos repensar os nossos relacionamentos e a forma como nos conectamos com as pessoas à nossa volta. Valorizamos os laços verdadeiros, procuramos conexões autênticas e significativas, e afastamo-nos de relações superficiais ou tóxicas. Aprendemos a expressar os nossos sentimentos, a valorizar a empatia e a compaixão, e a cultivar relações saudáveis e enriquecedoras.


[Aproveitar o Momento Presente!]

"O passado é história, o futuro é um mistério e o presente é uma dádiva. É por isso que se chama presente." - Autor desconhecido.

Quando descobrimos que só temos uma vida, aprendemos a apreciar o momento presente. Deixamos de viver no piloto automático e passamos a prestar atenção nas pequenas coisas da vida. Valorizamos os momentos de conexão com as pessoas que amamos, as experiências enriquecedoras, a natureza ao à nossa volta, a arte e a cultura. Aprendemos a saborear os momentos simples e a aproveitar cada instante como se fosse único. Deixamos de nos preocupar excessivamente com o passado ou com o futuro, e aprendemos a viver plenamente o presente, pois é nele que realmente podemos agir e criar memórias significativas.

A vida é composta de momentos presentes, e é neles que a verdadeira magia acontece. Quando estamos verdadeiramente presentes num momento, somos capazes de perceber os detalhes, as emoções, os sabores e os cheiros com uma intensidade renovada. Aprendemos a apreciar as pequenas alegrias da vida, como um abraço apertado, um pôr do sol deslumbrante, uma música que nos toca profundamente, ou um sorriso sincero de alguém especial.

Valorizamos as conexões humanas de uma forma mais profunda. Aprendemos a estar verdadeiramente presentes nas interações com as pessoas à nossa volta, a ouvir com empatia, a compartilhar momentos de riso e de choro, e  criar laços significativos. Deixamos de lado as distrações e as preocupações do passado ou do futuro, e conectamo-nos de forma genuína com as pessoas que amamos, criamos memórias duradouras e relacionamentos mais fortes.

Aprender a viver plenamente o presente também permite-nos aproveitar as experiências enriquecedoras. Procuramos ativamente novas aventuras, exploramos lugares desconhecidos, experimentamos novos sabores, aprendemos novas habilidades e permitimo-nos sair da nossa zona de conforto. Aprendemos a dizer "sim" a oportunidades que nos desafiam e nos fazem crescer, sabemos que são essas experiências que nos enriquecem como seres humanos e nos permitem expandir os nossos horizontes.

Aprendemos a valorizar a natureza à nossa volta e a conectarmo-nos com ela. Percebemos a beleza dos pequenos detalhes da natureza, como as cores vibrantes das flores, o som relaxante das ondas do mar, o aroma fresco da chuva ou a brisa suave no rosto. Aprendemos a cuidar do nosso meio ambiente e a apreciar a natureza como uma fonte de inspiração e renovação.

A arte e a cultura também passam a ter um papel mais significativo nas nossas vidas. Aprendemos a apreciar a beleza das expressões artísticas, como a música, a pintura, a dança, o cinema e a literatura. Valorizamos a criatividade e a imaginação como formas de expressão e de conexão com o mundo. Aprendemos a aproveitar o enriquecimento que a arte e a cultura trazem para a vida, expandimos os nossos horizontes e ampliamos a nossa compreensão do mundo e das pessoas.

Viver plenamente o presente significa deixar de lado as preocupações excessivas com o passado ou o futuro. Claro que é importante aprender com o passado e planear para o futuro, mas não podemos permitir que essas preocupações nos impeçam de viver o momento presente. Aprendemos a soltar o peso do passado, a perdoarmo-nos a nós mesmos e aos outros, e a deixar de lado a ansiedade em relação ao futuro. Em vez disso, concentramo-nos no momento presente, nas oportunidades e nas experiências que estão diante de nós, e em como podemos aproveitá-las da melhor forma possível.

Significa praticar a gratidão. Aprendemos a apreciar as bençãos e as dádivas da vida, mesmo nas situações mais simples. Cultivamos a gratidão por cada novo dia, por cada oportunidade, por cada pessoa querida nas nossas vidas, por cada momento de alegria e por cada desafio que nos ajuda a crescer. A gratidão ajuda-nos a mudar o nosso foco para o que temos, em vez do que não temos, e a apreciar verdadeiramente o presente.


[Relembramos]

"A vida é uma oportunidade, aproveite-a. A vida é beleza, admire-a. A vida é um sonho, faça dele uma realidade." - Madre Teresa de Calcutá. 

Todos nós temos uma vida que vivemos e uma vida que vivemos quando descobrimos que só temos uma. A vida é preciosa e efémera, e é importante aproveitá-la ao máximo. Ao percebermos a finitude da nossa existência, valorizamos o momento presente, procuramos viver com autenticidade, priorizamos os relacionamentos significativos e procuramos viver com propósito e significado. 

É um convite para viver uma vida plena e autêntica, procurar sempre o que nos faz sentir verdadeiramente realizados. Afinal, a vida é uma dádiva, e cabe a cada um de nós vivê-la da melhor forma possível. Isso incentiva-nos a aproveitar cada oportunidade, a arriscar, a explorar novos horizontes e a viver com paixão e entusiasmo. A vida deixa de ser uma sucessão de dias monótonos e passa a ser uma jornada emocionante, cheia de possibilidades e descobertas.

Questionamos o significado da vida e o que queremos deixar como legado. Procuramos encontrar um propósito que nos inspire, nos motive e nos dê um sentido de direção. Passamos a viver de forma mais alinhada com os nossos valores, aspirações e paixões, na procura de uma vida que seja verdadeiramente nossa.

Namaste!🙏

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